A partir de 1º de abril de 2025, entra em vigor o reajuste anual nos preços dos medicamentos no Brasil. Esse ajuste é determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e considera fatores como a inflação e a concorrência no setor farmacêutico.
Os medicamentos são classificados em diferentes faixas, de acordo com o nível de concorrência no mercado. Produtos com maior concorrência tendem a ter reajustes menores, enquanto aqueles com pouca ou nenhuma concorrência podem sofrer aumentos mais significativos. Essa metodologia busca equilibrar o mercado e garantir que os preços sejam justos tanto para os consumidores quanto para as empresas.
Para os pacientes, é fundamental compreender como esses reajustes podem impactar o custo dos tratamentos. Programas como o Farmácia Popular do Brasil continuam oferecendo medicamentos gratuitos ou com descontos significativos para diversas condições de saúde, como hipertensão, diabetes e asma. Em fevereiro de 2025, o Ministério da Saúde ampliou a lista de medicamentos gratuitos, incluindo tratamentos para osteoporose, colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite, além de fraldas geriátricas e produtos para dignidade menstrual.
Além disso, o governo federal renovou, em outubro de 2024, a isenção do imposto de importação para medicamentos adquiridos por pessoas físicas, válida até o final de março de 2025. Essa medida visa facilitar o acesso a tratamentos que, porventura, não estejam disponíveis no mercado nacional ou que tenham custos elevados.
Diante dos reajustes, é recomendável que os pacientes conversem com seus médicos e farmacêuticos sobre alternativas terapêuticas e opções de medicamentos genéricos, que costumam ter preços mais acessíveis. Manter-se informado sobre os programas de assistência disponíveis e planejar financeiramente a continuidade dos tratamentos são passos essenciais para minimizar o impacto dos aumentos nos preços dos medicamentos.
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